Fundada em 1498, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) procura a realização da melhoria do bem-estar da pessoa no seu todo, prioritariamente dos mais desprotegidos.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é mais conhecida pela sua Ação Social e por assegurar a exploração dos Jogos Sociais do Estado em Portugal, mas desenvolve também um importante trabalho nas áreas da Saúde, Educação e Ensino, Cultura e Promoção da Qualidade de Vida.
Intervém ainda no apoio e realização de atividades para a Inovação, Qualidade e Segurança na prestação de serviços, e na promoção de iniciativas no âmbito da Economia Social. Pode, a pedido do Estado ou de outras entidades públicas, desenvolver atividades de serviço ou interesse público.
A tutela da SCML é exercida pelo membro do Governo que superintende a área da Segurança Social.
Oferta – Técnicos Superiores para a Casa de Autonomia e para o Apartamento de Pré Autonomia (m/f) – Lisboa
Perfil Pretendido
- Licenciatura (1.º ciclo) / Mestrado (2.º ciclo) nas áreas de ciências sociais, preferencialmente, psicologia, educação social, animação sociocultural, reabilitação psicomotora, serviço social;
- Conhecimentos sobre a Lei de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (LPCJP);
- Conhecimentos no âmbito da Lei Tutelar Educativa (LTE);
- Conhecimentos nas diferentes figuras jurídicas, nomeadamente, “Migrantes”, “Refugiados” e “Requerentes de Asilo”;
- Conhecimentos sobre Multiculturalismo e Dinâmicas Interculturais;
- Conhecimento sobre procedimentos no âmbito da legalização de documentos estrangeiros;
- Conhecimentos de, pelo menos, uma língua estrangeira, preferencialmente, Francês, Inglês ou Espanhol (fator eliminatório);
- Experiência profissional com jovens estrangeiros não acompanhados;
- Experiência profissional em trabalho com adolescentes no âmbito do risco e do perigo;
- Disponibilidade para trabalhar em regime de turnos rotativos;
- Manter a confidencialidade e a segurança de toda a informação a que tem acesso no decurso da sua atividade profissional;
- Estabelecer uma relação interpessoal facilitadora com a equipa, com os jovens e com os demais intervenientes do processo;
- Assegurar, enquanto agente participante, um ambiente reparador alinhado com o modelo de integração comunitária preconizado;
- Demonstrar autocontrolo em situações de crise, gerindo de forma assertiva eventuais conflitos.
Funções
- Assegurar o normal desenrolar da vida quotidiana de jovens, nomeadamente na saúde, formação, educação, segurança, higiene e lida da casa;
- Capacitar jovens para as tarefas domésticas inerentes à vida autónoma numa casa inserida na comunidade;
- Capacitar jovens com vista à literacia financeira e à educação para o consumo;
- Trabalhar na gestão financeira com o/a jovem no sentido de progressivamente promover a sua autonomia;
- Desenvolver estratégias e dinamizar ações educativo-terapêuticas para o grupo de jovens que promovam a sua capacitação e integração social;
- Promover ações no âmbito da cultura e do desporto como meios privilegiados de integração social;
- Realizar uma avaliação técnica consistente do perfil do/da jovem e da dinâmica familiar e comunitária, orientando a ação para a sua capacitação e inserção social plena;
- Planear, implementar e avaliar os Planos Individuais de Intervenção / Autonomia de acordo com a especificidade de cada jovem;
- Assegurar um efetivo acompanhamento da situação de saúde física e psicológica do/da jovem;
- Assegurar um efetivo acompanhamento da situação escolar/formativa, profissional e social do/da jovem;
- Promover o desenvolvimento emocional e competências de autonomia nos/nas jovens;
- Articular com outras entidades que acompanham o jovem (por exemplo, escola, saúde, emprego, ação social, etc.);
- Estabelecer relações individualizadas com os/as jovens intervindo de forma reparadora no sofrimento emocional;
- Proteger-se contra situações de violência física e emocional, através da adoção de procedimentos e posturas adequadas, em contexto de trabalho;
- Participar na elaboração dos relatórios psicossociais, refletindo nos mesmos o processo de capacitação para a vida autónoma realizado com os/as jovens;
- Produzir relatórios para entidades que acompanhem o/a jovem, nomeadamente, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e Tribunais de Família e Menores;
- Promover a inserção de jovens numa perspetiva multicultural.
Candidaturas
Os candidatos que reúnam o perfil requerido devem enviar o CV para o email recrutamento.dirh@scml.pt (preferencialmente) ou através de correio, indicando no Assunto a Referência: Ref.ª 302/RS/DIRH/2021 até 12/04/2021
As candidaturas devem ser acompanhadas dos seguintes documentos:
- Curriculum Vitae em Português;
- Certificado de habilitações literárias (reconhecido em Portugal);
- Certificados de Cursos de Formação;
- Comprovativo de inscrição no Centro de Emprego (caso se encontre desempregado);
- Declaração de consentimento.