Programa plurianual de admissões para as forças de segurança é uma «absoluta novidade»

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, destacou a «absoluta novidade» de o Programa do Governo e o Orçamento do Estado para 2020 estabelecerem um programa plurianual de admissões para as forças de segurança até 2023.

Eduardo Cabrita, que intervinha na cerimónia de incorporação do 42.º curso de formação de 200 novos guardas provisórios da GNR, na Figueira da Foz, recordou que foram admitidos cerca de 1 500 militares na GNR em 2018 e 2019.

Este esforço «permitiu que tivéssemos, finalmente, dois anos em que o número das admissões superou o dos que cessaram funções. Tivemos também, valorizando aqueles que exercem funções na Guarda cerca de três mil promoções e, desbloqueando as carreiras, uma progressão de cerca de 19 000 militares entre 2018 e 2019».

O Ministro disse que, contudo, não basta «ter uma evolução positiva como a que tivemos em 2018 e 2019», sendo necessário «um passo mais exigente»: «fazer programadamente uma previsão da necessidade de recrutamento nas forças de segurança, para o horizonte de médio prazo, neste caso para o horizonte da legislatura até 2023».

Este plano plurianual de admissões até 2023 deverá estar concluído dentro de dois meses.

Os cerca de 200 guardas provisórios que irão receber formação na Figueira da Foz até novembro, permitem compensar os que no verão de 2019 foram afetos à Unidade de Proteção e Socorro (GIPS) no combate a incêndios e na prevenção de risco florestal.

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