O Metro de Lisboa, E.P.E. (ML) é uma Entidade Pública Empresarial com personalidade jurídica, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, rege-se por estatutos próprios e pela lei aplicável às empresas públicas.
A sociedade Metropolitano de Lisboa, é constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. A concessão para a instalação e exploração do respetivo Serviço Público veio a ser outorgada em 1 de julho de 1949.
Os trabalhos de construção iniciaram-se em 7 de agosto de 1955 e, quatro anos depois, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. A rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente, Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal) e Entre Campos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores.
A sua missão é prestar um serviço de transporte público de passageiros no modo metropolitano ou noutros sistemas de mobilidade em canal dedicado, onde se insere a gestão global da infraestrutura nomeadamente a conceção, a promoção da construção e a exploração, incluindo a exploração de espaços comerciais, orientado para o cliente, em regime de concessão atribuída pelo Estado promovendo a mobilidade sustentável e visando a melhoria da qualidade de vida das gerações atuais e futuras.
A sustentabilidade é um compromisso assumido pelo Metro de Lisboa, quer no que respeita à sustentabilidade da própria Empresa, quer relativamente à sustentabilidade da envolvente onde a mesma atua. Assim sendo o Metro atua em duas vertentes distintas, a interna e a externa; e nas três dimensões da sustentabilidade: económica, ambiental e social.
O Metro de Lisboa é uma organização empenhada em “contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo” assumindo uma atitude socialmente responsável, refletida na integração voluntária de preocupações sociais no desenvolvimento da sua atividade e na interação com todas as partes interessadas e stakeholders, adotando uma política de Responsabilidade Social tanto na dimensão externa como interna.
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